O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas durante todo o mês de junho.
Nestes 21 dias úteis do mês, o Brasil exportou 92.169,2 toneladas de milho não moído. Este volume representa aumento de 90.052,9 toneladas com relação ao exportado até a terceira semana de junho (2.116,3), e ultrapassou o total contabilizado durante o último mês de maio todo (13.919,9) em 562%.
Porém, no comparativo anual, no sexto mês do ano, o país embarcou apenas 29,52% de tudo o que foi registrado durante junho de 2020 (312.210,8).
Com isso, a média diária de embarques ficou em 4.389 toneladas, patamar 562% maior do que a média do mês passado (662,9 toneladas). Em comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias é 70,48% menor do que as 14.867,2 do mês de junho de 2020.
Em termos financeiros, o Brasil exportou um total de US$ 22.170,2 mil no período, contra US$ 50.887,1 mil de todo junho do ano passado. Já na média diária, o atual mês contabilizou decréscimo de 56,43% ficando com US$ 1,055,7 por dia útil contra US$ 2.423,2 milhões em junho de 2020.
Já o preço por tonelada obtido registrou elevação de 47,58% no período, saindo dos US$ 163,00 no ano passado para US$ 240,50 neste mês de junho.
A Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais) esperava que o Brasil embarcasse 89 mil toneladas em junho, projeção menor do que a divulgada durante o mês de 123.949 toneladas, devido a “baixa oferta de milho após uma quebra de safra”.
Para o total de exportações no ano, a StoneX reduziu sua estimativa de 21 milhões de toneladas para 20 milhões de toneladas. O novo corte veio após os analistas da consultoria revisarem para baixo a perspectiva de produção da segunda safra em 1,55 milhão de toneladas.
Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas